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Operação investiga sonegação em transferências de atletas

A investigação se refere a transferências feitas entre 2009 e 2013, com suspeitas de que se trata de um "esquema" que contaria com a participação de 35 clubes


	Diretor-esportivo do Milan, Adriano Galliani: em comunicado, o Milan defendeu seu diretor-esportivo, garantindo que é inocente de qualquer acusação
 (Alessandro Garofalo / Reuters)

Diretor-esportivo do Milan, Adriano Galliani: em comunicado, o Milan defendeu seu diretor-esportivo, garantindo que é inocente de qualquer acusação (Alessandro Garofalo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 10h29.

Roma - A Guarda Financeira da Itália abriu investigação contra 64 personalidades do futebol, incluindo jogadores e dirigentes, por causa de um suposto esquema de "sonegação de impostos" na transferência de atletas, informa nesta terça-feira a imprensa italiana.

Entre os alvos da operação estão o diretor-esportivo do Milan, Adriano Galliani, o presidente do Napoli, Aurelio De Laurentiis, o presidente da Lazio, Claudio Lotito, assim como o atacante Ezequiel Lavezzi, agora no Paris Saint-Germain, e o ex-jogador Hernán Crespo, agora técnico do Modena, da segunda divisão do país.

A investigação se refere a transferências feitas entre 2009 e 2013, com suspeitas de que se trata de um "esquema" que contaria com a participação de 35 clubes das Série A e B do Campeonato Italiano.

Durante a operação, a sede do Milan foi revistada, com a apreensão de documentos. Ainda de acordo com a imprensa italiana, nas diversas ações já realizadas pela Guarda Financeira, bens avaliados em 12 milhões de euros (R$ 53,3 milhões) já foram confiscados.

Em comunicado, o Milan defendeu seu diretor-esportivo, garantindo que o dirigente italiano é inocente de qualquer acusação, e que isso será provado em todas as esferas.

"A Promotoria da República de Nápoles decidiu notificar Adriano Galliani sobre as investigações sobre um fato absolutamente marginal e sem provas, que se resolverá, tanto em nível fiscal como em nível penal, em um necessário arquivamento", diz o texto, assinado pelos advogados do clube, Niccoló Ghedini e Leandro Cantamessa.

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