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Operação contra ex-líderes das Farc deixa nove mortos na Colômbia

A operação aconteceu um dia após ex-guerrilheiros das Farc anunciarem a retomada das ofensivas armadas na Colômbia

Colômbia: o governo e as Farc assinaram um acordo de paz em 2016 (Reuters TV/Reuters)

Colômbia: o governo e as Farc assinaram um acordo de paz em 2016 (Reuters TV/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 15h41.

O governo colombiano anunciou nesta sexta-feira a morte de nove guerrilheiros dissidentes do pacto de paz, no dia seguinte em que ordenou uma ofensiva contra o anúncio de uma rebelião armada de um grupo de ex-comandantes das Farc.

O ministro da Defesa, Guillermo Botero, informou no Twitter que os nove rebeldes pertenciam aos dissidentes das guerrilhas dissolvidas e foram mortos em áreas rurais de San Vicente del Caguán (sul).

"Os criminosos estão avisados: eles que se rendam ou serão derrotados", tuitou ele.

Na véspera, Iván Márquez, ex-número dois da guerrilha dissolvida das Farc, cujo paradeiro era desconhecido há mais de um ano, reapareceu em um vídeo anunciando que voltou às armas juntamente com outros chefes rebeldes que se distanciaram do acordo de paz na Colômbia.

Na gravação postada em um canal do YouTube, Márquez, vestido de verde militar e acompanhado por Jesús Santrich, um foragido da Justiça, enfatizou: "Anunciamos ao mundo que a segunda Marquetalia (berço histórico da rebelião armada) começou sob proteção do direito universal que ajuda todos os povos do mundo a se levantarem contra a opressão".

Em resposta, o presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou uma ofensiva contra o grupo.

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