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Operação antiterrorista no Cazaquistão deixa 13 mortos

No domingo, um grupo de homens armados atacaram 2 arsenais e uma base militar da Guarda Nacional em Aktobe, com seis mortos e mais de uma dezena de feridos


	Cazaquistão: "Hoje 13 extremistas morreram, quatro estão feridos e sete ainda estão em busca e captura"
 (Alain Jocard / AFP)

Cazaquistão: "Hoje 13 extremistas morreram, quatro estão feridos e sete ainda estão em busca e captura" (Alain Jocard / AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 08h17.

Astana - Pelo menos 13 supostos extremistas morreram e quatro ficaram feridos pelas mãos das forças de segurança do Cazaquistão durante uma operação antiterrorista que seguiu ao atentado do domingo na cidade de Aktobe, ao noroeste do país, informou nesta terça-feira o Ministério do Interior.

"Hoje 13 extremistas morreram, quatro estão feridos e sete ainda estão em busca e captura", informou o porta-voz do Ministério, Almas Sadubayev, que acrescentou que foram estabelecidas medidas para localizar e prender os supostos extremistas que conseguiram escapar

No domingo, um grupo de homens armados atacaram dois arsenais e uma base militar da Guarda Nacional em Aktobe, com o resultado de seis pessoas mortas e mais de uma dezena de feridos.

Em resposta ao ataque, as forças de segurança iniciaram uma operação antiterrorista na cidade.

"O conjunto das autoridades do país segue cumprindo com o protocolo de emergência. A situação na cidade e no resto do país é estável e está sob controle", esclareceu o porta-voz governamental.

Ontem, segunda-feira, foi declarado no Cazaquistão nível amarelo (moderado) de ameaça terrorista por 40 dias.

A Polícia pediu à população que se mantenha em alerta e evite ter contato com objetos abandonados ou suspeitos, assim como que colaborem com as autoridades e sejam compreensivos com as medidas de controle, como solicitação de documentos de identificação.

As autoridades indicaram ontem que os agressores são "membros radicais de um movimento religioso não tradicional", um termo comumente utilizado pelo governo do Cazaquistão para se referir aos radicais islâmicos.

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