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Operação antiterrorista na Indonésia deixa 3 mortos e 1 detido

Um homem detido pelos agentes admitiu que dentro de uma casa havia três pessoas com explosivos e armamento

Operação: a batida policial aconteceu em uma casa alugada pelos quatro suspeitos (Antara Foto/Muhammad Iqba/Reuters)

Operação: a batida policial aconteceu em uma casa alugada pelos quatro suspeitos (Antara Foto/Muhammad Iqba/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 09h20.

Bangcoc - Três pessoas morreram nesta quarta-feira na Indonésia e outra foi detida em uma operação antiterrorista da Polícia em uma casa nos arredores de Jacarta onde foram encontradas várias bombas, informou a imprensa local.

A batida policial aconteceu de manhã em Tangerang Sul, no município de Banten, em uma casa alugada pelos quatro suspeitos.

Agentes da unidade antiterrorista Densus 88 detiveram um homem diante desta casa e este admitiu que dentro havia três pessoas com explosivos e armamento, segundo indicou o porta-voz da Polícia, Rikwanto, ao canal "Metronews".

Segundo o porta-voz, os agentes se envolveram em um tiroteio antes de poder entrar na casa onde encontraram os corpos dos três suspeitos.

"Avisamos que vários grupos planejavam ações terroristas coincidindo com o fim de ano", disse Rikwanto à televisão.

O bairro onde se encontra a casa foi isolado enquanto os artífices tentavam desativar os explosivos.

A polícia investiga se os detidos têm relação com o grupo que no começo do mês tentou realizar um atentado suicida com bomba durante a cerimônia da mudança de guarda no Palácio Presidencial de Jacarta.

Cerca de 14 pessoas, incluídas duas mulheres que supostamente deveriam detonar a bomba na ação suicida, foram detidas por vínculo com esta célula dirigida, segundo a polícia, por Bahrun Naeem, a quem a inteligência indonésia localiza na Síria.

A bomba que o grupo iria explodir no palácio presidencial continha o mesmo tipo de material utilizado nos atentados em Londres em 2005 e nos ataques em Paris em 2015, segundo a imprensa local.

A Indonésia, onde a comunidade muçulmana representa 88% dos 260 milhões de habitantes do país, sofreu vários atentados islamitas.

O atentado mais sangrento ocorreu na turística ilha de Bali em 12 de outubro de 2002 e deixou 202 mortos, a maioria turistas estrangeiros.

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