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Operação antiterrorista detém 11 supostos jihadistas na Áustria

Os detidos são acusados de querer formar uma célula extremista na Áustria

Prisão: operação contou com cerca 800 agentes (Getty Images)

Prisão: operação contou com cerca 800 agentes (Getty Images)

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EFE

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 14h51.

Viena - Uma grande operação policial realizada nesta quinta-feira na Áustria, da qual participaram centenas de agentes e comandos das forças especiais, prendeu 11 supostos terroristas vinculados ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

A operação, que contou com cerca 800 agentes, aconteceu no começo da manhã nas duas principais cidades do país, a capital Viena e Graz, situada cerca de 200 quilômetros ao sul, segundo informou a procuradoria austríaca em comunicado.

Os detidos são três austríacos de origem estrangeira, dois bósnios, um sírio, um búlgaro e um macedônio, todos eles com idades compreendidas entre 21 e 49 anos, segundo a procuradoria.

Contra estas oito pessoas - quatro deles detidas em Viena e outras quatro em Graz - pesava uma ordem de detenção da procuradoria, mas na operação foram presos outros três suspeitos de origem balcânica, que não tiveram a nacionalidade especificada.

Os agentes efetuaram buscas em várias casas e em uma associação de culto muçulmano tanto em Viena como em Graz.

Segundo a imprensa austríaca, os detidos são acusados de querer formar uma célula extremista na Áustria seguindo as ideias de Mirsad O., conhecido como "Ebu Tejma", um pregador de origem bósnia condenado no ano passado a 20 anos de prisão por recrutar combatentes para o EI.

O Ministério do Interior austríaco calcula que cerca de 300 cidadãos tentaram unir-se a milícias jihadistas na Síria ou no Iraque desde 2012, dos quais 50 teriam morrido e 90 retornaram ao país.

Esta operação acontece menos de uma semana depois que a polícia deteve em Viena um menor de 17 anos suspeito de ter vínculos com grupos salafistas radicais e que teria confessado que tentou construir uma bomba.

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