Mundo

Opep deve manter cotas de produção em reunião

Preço estável deve garantir a manutenção da cota de 24,84 milhões de barris diários

Sede da Opep: o cartel é responsável por até 40% da produção mundial de petróleo  (AFP/Joe Klamar)

Sede da Opep: o cartel é responsável por até 40% da produção mundial de petróleo (AFP/Joe Klamar)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 17h53.

Viena - Representantes da Opep reúnem-se nesta quinta-feira em Viena sem mudanças à vista em suas cotas de produção de petróleo - uma situação que já parece ser objeto de "consenso" entre seus membros, levando em conta a satisfação do cartel com o preço atual do barril de petróleo.

"Serão mantidas as cotas. Não há nenhuma alteração prevista", declarou nesta quarta-feira na capital austríaca o ministro Wilson Pástor, da pasta de Recursos Naturais do Equador, país que ocupa a presidência da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) durante o ano de 2010.

Segundo Pástor, o preço que oscilou entre 70 e 80 dólares o barril este ano, deverá "seguir estável" nesse nível.

Em março passado, pela quinta vez consecutiva, os 12 membros da Opep deixaram suas cotas congeladas, estabelecidas em 24,84 milhões de barris diários desde 1 de janeiro de 2009.

Os preços da commodity passaram de 150 dólares em julho de 2008 a menos de 35 no finals desse ano, no pior momento da crise financeira e econômica mundial.

O cartel fornece entre 35 e 40% do petróleo mundial.

A Opep é formada por Angola, Arábia Saudita, Argélia, Equador, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Irã, Kuwait, Líbia, Nigéria, Qatar e Venezuela.

Leia mais sobre petróleo

Siga as últimas notícias de Mundo no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:EnergiaIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralPetróleoPreços

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais