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Opaq confirma que equipe da ONU foi alvo de disparos em Duma

A Opaq confirmou que uma equipe da ONU foi alvo de disparos e que presenciaram uma explosão no dia 7 de abril

Duma: equipe da ONU foi até Duma antes da Opaq para fazer o reconhecimento do local (Yousef Albostany/Reuters/Reuters)

Duma: equipe da ONU foi até Duma antes da Opaq para fazer o reconhecimento do local (Yousef Albostany/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de abril de 2018 às 13h33.

Última atualização em 18 de abril de 2018 às 14h30.

Haia - A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmou nesta quarta-feira que uma equipe da ONU enviada a Duma para fazer o reconhecimento do terreno, antes da ida dos investigadores químicos, foi alvo de disparos de desconhecidos e presenciou uma explosão.

Em comunicado, a OPAQ disse não saber quando sua equipe de especialistas poderá deixar Damasco e seguir para Duma para iniciar as investigações do suposto ataque com armas químicas de 7 de abril.

O órgão avisou que só procederá ao deslocamento dos especialistas quando tiver "a aprovação" da equipe de segurança da ONU e sempre que os seus investigadores "tenham acesso sem restrições" aos lugares afetados, nos quais poderão que coletar amostras.

A OPAQ explicou que a segurança em Duma está sob controle da Polícia Militar Russa, enquanto o Departamento de Segurança das Nações Unidas (UNDSS) se encarrega de negociar com as autoridades sírias a escolta da equipe de especialistas enviados à Síria.

"O UNDSS preferiu ontem realizar primeiro uma visita de reconhecimento aos lugares. Os integrantes da equipe da OPAQ não participaram dessa visita", afirmou.

Durante essa visita aconteceram dois incidentes: no primeiro lugar visitado, uma multidão se aproximou à equipe das Nações Unidas, o que obrigou a retirada dos integrantes; no segundo, "a equipe ficou sob fogo de armas pequenas e um explosivo foi detonado", acrescentou a nota.

Após ambos os incidentes, os enviados da ONU retornaram a Damasco e, de lá, analisam a situação da segurança em Duma junto às autoridades russas e sírias, enquanto os investigadores também esperam na capital síria desde o sábado passado.

 

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