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ONU se reúne com EUA e Rússia para negociar paz na Síria

O governo americano participará com o enviado especial Michael Ratney e o governo russo enviará o vice-ministro de Relações Exteriores, Gennady Gatilov


	John Kerry: paralelamente, os chefes da diplomacia dos EUA e da Rússia, Kerry e Lavrov, participam de uma reunião dos países do Sudeste Asiático
 (Brendan Smialowski/Reuters)

John Kerry: paralelamente, os chefes da diplomacia dos EUA e da Rússia, Kerry e Lavrov, participam de uma reunião dos países do Sudeste Asiático (Brendan Smialowski/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 12h03.

Genebra - A Organização das Nações Unidas (ONU) junto com os Estados Unidos e a Rússia tentarão relançar amanhã em Genebra, na Suíça, as estagnadas negociações de paz sobre a Síria, para estabelecer as bases e poder voltar a entabular o diálogo entre as partes que se enfrentam.

De acordo com Jessy Chahine, porta-voz do mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, que já adiantou na sexta-feira passada que esta semana aconteceria uma reunião de alto nível entre as duas potências, o governo americano participará com o enviado especial para a Síria, Michael Ratney, e o governo russo enviará o vice-ministro de Relações Exteriores, Gennady Gatilov.

Os dois se reunirão com De Mistura e o grupo de analistas que apoiam a empreitada.

Paralelamente, os chefes da diplomacia dos Estados Unidos e da Rússia, John Kerry e Sergei Lavrov, se encontrarão no Laos, onde participam de uma reunião dos países do Sudeste Asiático (Asean).

Já aconteceram neste ano duas rodadas de consultas diplomáticas em Genebra para buscar uma solução política ao conflito sírio, uma em fevereiro e outra no final de abril, mas ambas acabaram sem resultados visíveis e marcadas por acusações mútuas entre governo e oposição.

Estava previsto que o processo negociador terminasse antes do início de agosto, algo que, dado a estagnação, não vai acontecer.

O cenário mais otimista dito por De Mistura ultimamente é que as negociações sejam retomadas em agosto, algo no que trabalha intensamente e no que se centrará a reunião de amanhã.

Na sexta-feira passada, o mediador disse em Berlim que "as próximas três semanas seriam extremamente importantes" não só para tentar retomar o diálogo político, mas também para tentar reduzir a violência no país. 

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