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ONU reduz à metade número de militares no Haiti

Conselho reduziu a quantidade de militares autorizados na missão de 5.021 soldados para 2.370, enquanto o contingente policial continuará sendo de 2.601 homens

Soldado da ONU em Porto Príncipe: ONU renovou por mais um ano sua Missão no Haiti (Yuri Cortez/AFP)

Soldado da ONU em Porto Príncipe: ONU renovou por mais um ano sua Missão no Haiti (Yuri Cortez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 15h22.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança renovou nesta terça-feira por um ano a Missão da ONU no Haiti (Minustah), mas reduziu à metade o número de militares.

Em uma resolução adotada por unanimidade, o Conselho decidiu "prorrogar até 15 de outubro de 2015 o mandato da Minustah, com a intenção de continuar renovando-o".

Seguindo recomendações do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o Conselho reduziu a quantidade de militares autorizados na missão de 5.021 soldados para 2.370, enquanto o contingente policial continuará sendo de 2.601 homens.

O corpo executivo das Nações Unidas considera que "a situação em termos de segurança permaneceu relativamente estável em seu conjunto e melhorou um pouco".

No entanto, diplomatas informaram que Argentina e Chile, que fornecem tropas à Minustah, expressaram reservas sobre essa redução. Consideram que a segurança no Haiti ainda é precária, em meio a um bloqueio político à espera da realização das eleições de 2015.

Outros países com tropas no Haiti, como Equador e Honduras, manifestaram a mesma preocupação.

Levando isso em conta, a resolução estabelece que a maior parte da redução de tropas será realizada apenas depois de um relatório de Ban Ki-moon previsto para março de 2015.

Ban sugeriu que a missão da ONU pode cair para 800 homens após a eleição presidencial no Haiti.

As tropas da ONU foram enviadas para o país em 2004, após a queda do presidente Bertrand Aristide que mergulhou o país na violência entre grupos armados rivais.

A força das Nações Unidas chegou a ter 9.000 homens, antes do terremoto devastador de janeiro de 2009 que reduziu a ruínas grande parte da capital, Porto Príncipe.

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