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ONU prorroga missão na Líbia para apoiar governo de unidade

Os 15 membros do Conselho deram sinal verde à decisão, incluída em uma breve resolução adotada por unanimidade


	Instabilidade política: o Conselho encarregou o secretário-geral de fazer recomendações sobre o papel da Unsmil nos próximos passos da transição
 (Esam Omran Al-Fetori / Reuters)

Instabilidade política: o Conselho encarregou o secretário-geral de fazer recomendações sobre o papel da Unsmil nos próximos passos da transição (Esam Omran Al-Fetori / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 13h38.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta terça-feira uma prorrogação de três meses à missão da organização na Líbia (Unsmil) para dar continuidade ao acompanhamento das autoridades do país no estabelecimento de um governo de unidade.

Os 15 membros do Conselho deram sinal verde à decisão, incluída em uma breve resolução adotada por unanimidade.

No texto, o principal órgão de decisão das Nações Unidas reconheceu a "necessidade de prorrogar por um breve período" o mandato da operação, para continuar prestando assistência ao Conselho da presidência da Líbia em seus trabalhos para estabelecer o governo de consenso, negociado durante meses.

Além disso, o Conselho encarregou o secretário-geral, Ban Ki-moon, em um prazo de 60 dias e após consultar as autoridades líbias presentes, de fazer recomendações sobre o papel da Unsmil nos próximos passos da transição.

No domingo, o Conselho Presidencial instou todas as instituições a transferir seus poderes ao novo Executivo, embora este ainda não tenha sido formalmente aprovado pelo parlamento de Tobruk, o que é reconhecido pela comunidade internacional.

Esse governo impulsionado pela ONU deveria pôr fim à fratura que existe desde as últimas eleições, que deixaram o poder dividido entre Tobruk e Trípoli, governos apoiados por diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.

A Líbia está imersa em uma guerra civil desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde que derrubou a ditadura de Muammar Kadafi.

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