Rebeldes do Exército Livre da Síria carregando feridos em Alepo, após conflitos: os conflitos prosseguem em várias regiões do país, particularmente em Alepo (Goran Tomasevic/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2012 às 13h01.
Brasília - A secretária-geral-adjunta para Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Valerie Amos, começou hoje (14) uma visita de três dias à Síria. O objetivo é discutir o auxílio à população civil afetada pelos combates entre integrantes da oposição e do governo do presidente Bashar Al Assad.
Amos tem reuniões com o chanceler sírio, Walid Mouallem, e o presidente da Cruz Vermelha síria, Abdel Rahmane Attar, nos dias que ficará no país.
O conflito, que já dura 17 meses, matou pelo menos 20 mil pessoas e obrigou cerca de 1,5 milhão de pessoas a deixarem suas casas. A ausência ou o desrespeito a acordos de cessar-fogo dificulta a entrega de alimentos e o envio de medicamentos à população civil síria.
Pelo balanço, divulgado hoje pela organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), 23.002 pessoas, a maioria civis, foram mortas na Síria desde a eclosão dos protestos em março de 2011. No entanto, a organização não contabiliza o número de vítimas do lado do governo, reconheceu a entidade.
Especialistas disseram que não é possível ter um balanço total do conflito de forma independente. Os conflitos prosseguem em várias regiões do país, particularmente em Alepo, a capital econômica da Síria. Também são intensos os conflitos em Damasco, a capital síria.