Imagem do líder norte-coreano, Kim Jong-un, é vista durante uma manifestação contra o teste nuclear do país, perto da embaixada dos EUA no centro de Seul, na Coreia do Sul (REUTERS / Kim Hong-J)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 06h56.
Brasília - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou ontem (12) a decisão da Coreia do Norte de promover o terceiro teste nuclear.
Para o conselho, é “clara ameaça à segurança e à paz internacional”. De acordo com integrantes do órgão, a ONU se empenhará em adotar medidas para conter as ambições nucleares norte-coreanas.
O governo dos EUA classificaram o teste de altamente provocativo. Aliados da Coreia do Norte, Rússia e China também criticaram os testes nucleares. O governo sul-coreano também condenou a ação e o classificou de violação das resoluções da ONU e de "ameaça inaceitável" para a paz na região.
Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o teste foi uma "clara e grave violação" das resoluções da organização. Segundo o governo norte-americano, o ato foi uma resposta à "hostilidade" americana e ameaçou intensificar a atividade.
Em comunicado, o governo brasileiro também condenou a ação da Coreia do Norte. A nota foi divulgada ontem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty. No texto, o Brasil apela pela busca do equilíbrio e do fim das ameaças à paz.
“O governo brasileiro tomou conhecimento com preocupação do novo teste nuclear conduzido pela República Popular Democrática da Coreia [RPDC]. O governo brasileiro conclama a RPDC a cumprir plenamente as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança e contribuir ativamente para criar as condições necessárias à retomada das negociações relativas à paz e à segurança”, diz o texto.
De acordo com comunicado do governo da Coreia do Norte, o teste nuclear envolve um dispositivo detonado “pequeno e leve”, porém com poder explosivo maior do que os acionados nos testes anteriores, de 2006 e 2009. A Coreia do Norte havia anunciado em janeiro que faria o teste como resposta a sanções feitas pela ONU por ter testado em dezembro um foguete de longo alcance.
*Com informações da BBC Brasil.