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ONU precisa de quatro dias para concluir investigação

Secretário-geral das Nações Unidas disse que inspetores necessitam de quatro dias na Síria para concluir a investigação sobre uso de armas químicas


	Inspetores da ONU na Síria: secretário-geral da ONU disse que situação na Síria atingiu seu momento "mais sério" e por isso "é essencial estabelecer fatos"
 (Bassam Khabieh/Reuters)

Inspetores da ONU na Síria: secretário-geral da ONU disse que situação na Síria atingiu seu momento "mais sério" e por isso "é essencial estabelecer fatos" (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 11h25.

Haia - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira que os inspetores da ONU necessitam de quatro dias na Síria para concluir a investigação sobre o suposto ataque com armas químicas e depois terão que analisar o material coletado e informar o Conselho de Segurança.

Ban não quis especular sobre uma possível resposta da comunidade internacional ao suposto ataque químico ocorrido há uma semana e afirmou que sua responsabilidade "neste momento é dirigir e completar a investigação" dos inspetores da ONU.

"Por isso estão trabalhando tão duro. Deixemos acabarem seu trabalho de quatro dias e então os especialistas terão que realizar uma análise científica antes informar o Conselho de Segurança", explicou em Haia, onde o secretário-geral se encontra para a realização do primeiro centenário da abertura do Palácio da Paz, sede da Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Ban informou que os inspetores acabaram seu "segundo dia de pesquisas" e por isso poderiam finalizar seu trabalho no terreno na sexta-feira.

O secretário-geral da ONU alertou que a situação na Síria atingiu seu momento "mais sério" e por isso "é essencial estabelecer fatos".

Durante todo o tempo Ban evitou se pronunciar sobre a legalidade de uma possível ação militar na Síria e se limitou a enfatizar que as Nações Unidas "oferecem o parâmetro de qualquer intervenção por parte de um país".

O secretário-geral defendeu a via diplomática para a resolução do conflito sírio e pediu que todas as partes no país árabe "ponham fim à luta e comecem um diálogo".

O secretário-geral da ONU aproveitou o ato em Haia para se reunir com o vice-ministro russo de Relações Exteriores, Gennadiy Gatilov, para quem informou sobre os trabalhos dos inspetores e com quem abordou os "esforços para convocar uma conferência política" sobre o país árabe em Genebra.

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