Mundo

ONU pede US$ 2,9 bilhões para ajudar sírios

A ONU precisa de pelo menos US$ 2,9 bilhões para ajudar 40% dos sírios afetados pelo conflito no país

Crianças sírias são vistas saindo da escola em um campo de refugiados no Líbano (Joseph Eid/AFP)

Crianças sírias são vistas saindo da escola em um campo de refugiados no Líbano (Joseph Eid/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 19h48.

Nova York - A ONU precisa de pelo menos US$ 2,9 bilhões para ajudar 40% dos sírios afetados pelo conflito nesse país, um montante adicional às operações humanitárias que já estão em andamento - alertou a subsecretária-geral de Assuntos Humanitários da ONU, Kang Kyung-wha, nesta quarta-feira.

Em um conflito que está perto de completar seu quinto ano, 4,8 milhões de sírios - quase 40% de um total de 12,2 milhões - precisam de ajuda, algo difícil de conseguir, lamentou a subsecretária-geral.

A ONU pede US$ 2,9 bilhões para financiar operações humanitárias na Síria este ano, onde os combates provocaram "um dos piores movimentos de deslocados em várias décadas", acrescentou.

Em 2014, a agência recebeu menos da metade dessa quantia. Milhares de pessoas ficaram desprotegidas no inverno passado, devido à falta de recursos, declarou Kang, no Conselho de Segurança da organização.

Em dezembro, as agências humanitárias da ONU não conseguiram entregar alimentos aos civis em Raqqa e Deir Ezzor, nas mãos do grupo Estado Islâmico (EI), nem nas cidades sitiadas pelas tropas sírias e da oposição.

A ajuda transfronteiriça chegou a 700 mil pessoas, relatou Kang, destacando que "vamos continuar acelerando nossa resposta".

A guerra na Síria deixou 7,6 milhões de deslocados. Desses, 3,8 milhões se refugiaram em países vizinhos, principalmente, Jordânia, Turquia e Líbano.

Acompanhe tudo sobre:SíriaONUViolência política

Mais de Mundo

Governo Trump diz que revisará 55 milhões de vistos nos EUA em busca de problemas

Ataque contra helicóptero da Polícia da Colômbia deixa ao menos um morto e dois feridos

Furacão Erin provoca inundações no litoral dos EUA

EUA e Europa buscam opções para encerrar a guerra na Ucrânia