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ONU pede recursos para ajudar 874.000 pessoas afetadas pelo terremoto na Turquia e Síria

"Trata-se de dar assistência com alimentos e pratos de comida quentes a cerca de 874.000 pessoas", disse em um comunicado

ONU: Desde o devastador terremoto de segunda-feira (6), a entidade distribuiu alimentos a pelo menos 115 mil pessoas nos dois países (AFP/AFP Photo)

ONU: Desde o devastador terremoto de segunda-feira (6), a entidade distribuiu alimentos a pelo menos 115 mil pessoas nos dois países (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 10 de fevereiro de 2023 às 13h13.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) com sede em Roma, solicitou nesta sexta-feira (10) R$ 403 milhões para ajudar cerca de 874 mil pessoas afetadas pelo terremoto na Turquia e na Síria.

"Trata-se de dar assistência com alimentos e pratos de comida quentes a cerca de 874.000 pessoas", disse em um comunicado.

Desde o devastador terremoto de segunda-feira (6), a entidade distribuiu alimentos a pelo menos 115 mil pessoas nos dois países.

"A distribuição está ocorrendo em vários pontos. Estamos providenciando, principalmente, refeições quentes e prontas para consumo e pacotes de alimentos para as famílias que não requerem instalações para cozinhar e podem ser consumidos de forma imediata", explicou a diretora regional para Oriente Médio e África do Norte do PMA, Corinne Fleischer.

"Para as milhares de pessoas afetadas pelos terremotos, a comida é uma das principais necessidades neste momento e nossa prioridade é fazê-la chegar rapidamente às pessoas que necessitam", acrescentou.

Até o momento, o terremoto da última segunda-feira (6) deixou pelo menos 22.000 mortos, segundo balanço provisório.

A agência da ONU, que atua nas áreas afetadas há quatro dias, espera conseguir fornecer ajuda às 284 mil pessoas que estão deslocadas na Síria e cerca de 590 mil desabrigados na Turquia.

O PMA, maior organização humanitária do mundo, já auxiliou 43 mil pessoas em território sírio e 73 mil, na Turquia.

No ano passado, ajudou 97 milhões de pessoas em 88 países que sofriam de escassez aguda de alimentos e fome.

Em 2020, a entidade recebeu o Prêmio Nobel da Paz "por seus esforços em combater a fome e por sua contribuição para melhorar as condições de paz em áreas afetadas pelos conflitos".

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