Mundo

ONU pede que Irã responda às questões sobre bomba

Agência nuclear quer uma resposta às preocupações de que o país esteja realizando pesquisas para a fabricação da bomba atômica


	Energia nuclear: Teerã não conseguiu cumprir o prazo para a prestação de informações na área
 (Mehr News Agency/Majid Asgaripour/Reuters)

Energia nuclear: Teerã não conseguiu cumprir o prazo para a prestação de informações na área (Mehr News Agency/Majid Asgaripour/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 08h49.

Viena - O chefe da agência nuclear da Organização das Nações Unidas tentou impor pressão sobre o Irã nesta segunda-feira para que o país dê uma resposta às preocupações sobre a suspeita de que esteja realizando pesquisas para a fabricação da bomba atômica - três semanas depois de o Teerã não conseguir cumprir o prazo para a prestação de informações na área.

Confirmando as conclusões de um relatório confidencial da agência atômica da ONU no início deste mês, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, disse que o Irã não tinha cumprido duas das cinco etapas de transparência de dados que concordara em implementar até 25 de agosto.

"A fim de resolver todas as questões pendentes, passadas ​​e presentes, é muito importante que o Irã continue a implementar, em tempo hábil, todas as medidas acordadas", declarou Amano ao conselho diretor da AIEA, formado por 35 países.

A frase "passadas e presentes" refere-se à investigação de longa data da AIEA sobre as suspeitas, negadas pelo Irã, de que o país esteja trabalhado no projeto de uma arma nuclear.

Acompanhe tudo sobre:InfraestruturaÁsiaTestes nuclearesEnergiaONUIrã - PaísEnergia nuclear

Mais de Mundo

Putin diz que Otan 'trava guerra' contra a Rússia e promete 'resposta contundente' à pressão externa

Trump decide que os EUA estão em 'conflito armado' formal com cartéis de drogas

Câmara dialoga com assessores de deputada que estava em flotilha interceptada por Israel, diz Motta

No 2º dia do 'shutdown', Trump quer cortes em 'agências democratas' e mira os adversários políticos