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ONU pede negociação aos Sírios

"Basta, é hora de negociar", disse o secretário-geral das Nações Unidas durante a entrevista coletiva à imprensa de encerramento da reunião de Montreux


	Ban Ki-Moon: "Nosso objetivo era enviar uma mensagem às duas delegações sírias e ao povo sírio para dizer que o mundo quer o fim imediato do conflito", declarou o secretário
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Ban Ki-Moon: "Nosso objetivo era enviar uma mensagem às duas delegações sírias e ao povo sírio para dizer que o mundo quer o fim imediato do conflito", declarou o secretário (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 16h12.

Suiça: O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quarta-feira que os sírios negociem para acabar com o conflito imediatamente, considerando que chegou o momento de dar um "basta nos horrores" e "sofrimentos".

Autoridades e opositores sírios se reuniram nesta quarta-feira na cidade suíça de Montreux para o primeiro face a face desde o início da guerra que devasta seu país em quase três anos, na presença de representantes de quarenta governos.

"Nosso objetivo era enviar uma mensagem às duas delegações sírias e ao povo sírio para dizer que o mundo quer o fim imediato do conflito", declarou Ban.

"Basta, é hora de negociar", acrescentou o secretário-geral das Nações Unidas durante a entrevista coletiva à imprensa de encerramento da reunião de Montreux.

"Nós devemos aproveitar esta frágil chance", disse. "Ninguém subestima o tamanho do desafio", ressaltou.

"É a primeira vez que nos reunimos. É preciso encorajar as partes a dialogar o mais rapidamente possível (...) Estou certo de que os talentos de mediador de Brahimi farão que eles se reúnam em torno da mesma mesa", disse o chefe da ONU, referindo-se ao mediador da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, ao lado de Ban.

Este afirmou que se reunirá na quinta com as duas partes para discutir a próxima etapa de negociações durante a conferência de Genebra II.

"Amanhã, vou encontrá-los separadamente e ver qual é a melhor maneira de avançar", disse.

"Vamos nos reunir em uma mesma sala e realizar as discussões, ou conversaremos em separado um pouco antes? Ainda não sei", acrescentou Brahimi.

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