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ONU pede cessação da violência étnica no Sudão do Sul

A missão das Nações Unidas no Sudão do Sul pediu que todas as partes implicadas no conflito do país parem com a violência étnica


	Bandeira do Sudão: missão da ONU afirmou em comunicado ter oferecido proteção a 10 mil civis que fugiram dos bairros mais perigosos
 (ASHRAF SHAZLY/Stringer)

Bandeira do Sudão: missão da ONU afirmou em comunicado ter oferecido proteção a 10 mil civis que fugiram dos bairros mais perigosos (ASHRAF SHAZLY/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 12h26.

Cairo - A missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS), pediu nesta terça-feira que todas as partes implicadas no conflito do país parem com a violência étnica.

A representante da ONU no Sudão do Sul, Hilde Johnson, fez uma chamada através de um comunicado aos dirigentes do país, os partidos políticos e os líderes tribais para que parem com "toda ação que gere tensões étnicas e provoque violência".

O chefe de Estado, Salva Kiir, pertence à tribo Dinka, enquanto o ex-vice-presidente Riak Mashar, acusado de uma tentativa de golpe que deixou pelo menos 50 mortos e 200 feridos desde domingo, é membro do clã Lou Nuer.

A UNMISS afirmou em comunicado ter oferecido proteção a 10 mil civis que fugiram dos bairros mais perigosos de Juba, além de ter dado tratamento médico a 39 deles.

Através desta chamada, na qual destacou que a diversidade é "um ativo de fortaleza e uma fonte de unidade no processo de construção da nação", a ONU tenta evitar que o fracassado golpe de Estado do domingo derive em um conflito étnico entre as tribos Dinka e Lou Ner, principais rivais no país.

A UNMISS falou da necessidade de encontrar uma solução pacífica à crise atual, que é a primeira desta envergadura desde a independência do país de seu vizinho Sudão, em julho de 2011.

O Sudão do Sul vive desde então uma situação política e de segurança instável.

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