Mundo

ONU pede a Brasil mais proteção para juízes, promotores e advogados

O objetivo é permitir que juízes desempenhem suas funções "sem temer por suas vidas, sua integridade, sua segurança e a de suas famílias"

O pedido foi feito após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, conhecida por sua dura atuação contra grupos de extermínio
 (Reprodução)

O pedido foi feito após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, conhecida por sua dura atuação contra grupos de extermínio (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 12h19.

Genebra - A relatora especial da ONU para a independência judicial, Gabriela Knaul, pediu nesta segunda-feira às autoridades brasileiras que adotem "medidas imediatas" para proporcionar maior proteção a juízes, magistrados, promotores e advogados.

"Chegou o momento de o governo estabelecer um sistema de proteção nacional com o objetivo de permitir aos juízes que desempenhem suas funções sem temer por suas vidas, sua integridade, sua segurança e a de suas famílias", disse a brasileira.

O pedido da relatora especial da ONU foi feito após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, conhecida por sua dura atuação contra grupos de extermínio.

Em comunicado, a funcionária da ONU ressaltou que o assassinato da juíza é a prova da existência de um problema grave e persistente em relação à proteção dos juízes no Brasil.

Ela lembrou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) alertou para o número de juízes ameaçados no país e afirmou que o governo brasileiro tem a obrigação internacional de proteger de maneira adequada os juízes e o sistema judiciário de ameaças, intimidação, assédio e ataques e de garantir por lei sua segurança.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilJustiçaONUseguranca-digital

Mais de Mundo

EXCLUSIVO: Trump tem 49% na Geórgia e Kamala soma 46%, mostra pesquisa EXAME/Ideia

Município de Jerusalém quer criar 1.440 unidades habitacionais no local da sede da UNRWA

Irã planeja aumentar orçamento de Defesa em quase 200%

Voto latino é fundamental nos EUA, mas ainda negligenciado pelos partidos