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ONU nomeia outro brasileiro como chefe da missão no Haiti

Goulart, de 53 anos, substitui outro general brasileiro, Luiz Ramos, que hoje terminou seu mandato como responsável militar da missão da ONU no Haiti

No dia 27 de janeiro, a Minustah contava com 7,7 mil militares de 19 nacionalidades e 1.278 policiais de 49 países diferentes, segundo dados da ONU (Divulgação/ Marinha)

No dia 27 de janeiro, a Minustah contava com 7,7 mil militares de 19 nacionalidades e 1.278 policiais de 49 países diferentes, segundo dados da ONU (Divulgação/ Marinha)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 14h48.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nomeou nesta terça-feira o general brasileiro Fernando Rodrigues Goulart como novo chefe militar da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah).

Goulart, de 53 anos, substitui outro general brasileiro, Luiz Ramos, que hoje terminou seu mandato como responsável militar da missão da ONU no Haiti, presente no país desde 2004, e a quem Ban agradeceu por 'sua dedicação, profissionalismo e liderança' mediante um comunicado de imprensa.

O novo chefe militar da Minustah ingressou no Exército em março de 1974 e se graduou como oficial de infantaria em dezembro de 1980, destaca o comunicado.

O general Goulart 'tem uma distinta carreira militar', na qual serviu no primeiro batalhão de forças especiais da brigada aerotransportada, assim como no 62º de infantaria motorizada.

Sob a organização internacional serviu em 1993 como parte dos observadores militares da ONU em Moçambique (ONUMOZ) e em 2007 na missão da ONU no Nepal (UNMIN).

A ONU indicou também em seu comunicado que o novo comandante da Minustah trabalhou entre maio de 2008 e o mesmo mês de 2010 no Departamento de Operações de Paz como oficial de enlace entre Europa e América Latina.

Desde sua promoção à categoria de general, Goulart esteve no comando da oitava brigada de infantaria motorizada no Rio Grande do Sul.

No último dia 14 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU prorrogou por um ano a missão do organismo no Haiti, assim como reduziu seus militares e policiais autorizados de 12,5 mil para 10,6 mil.

No dia 27 de janeiro, a Minustah contava com 7,7 mil militares de 19 nacionalidades e 1.278 policiais de 49 países diferentes, segundo dados da ONU. O Brasil é o país que contribui com o maior contingente.

O chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti é o chileno Mariano Fernández. 

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