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ONU garante que dias do EI no Iraque "estão contados"

O diplomata destacou os progressos militares conquistados pelas forças iraquianas e seus aliados em Mosul

Mosul: "Este progresso constante não deve esconder que a luta foi e será um desafio massivo, em particular na Cidade Antiga de Mosul ocidental" (Muhammad Hamed/Reuters)

Mosul: "Este progresso constante não deve esconder que a luta foi e será um desafio massivo, em particular na Cidade Antiga de Mosul ocidental" (Muhammad Hamed/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 16h01.

Nações Unidas - Os dias do Estado Islâmico (EI) no Iraque "estão contados", segundo assegurou nesta quinta-feira a ONU, que espera que as operações para libertar Mosul e outras áreas do país do grupo terrorista terminem em breve.

"Em futuro bastante próximo, as operações de libertação chegarão a seu fim, os dias do chamado EI estão contados", disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas o enviado da organização no Iraque, Jan Kubis.

O diplomata destacou os progressos militares conquistados pelas forças iraquianas e seus aliados em Mosul, cuja parte oriental arrebataram do EI após três meses de avanço.

"Este progresso constante não deve esconder que a luta foi e será um desafio massivo, em particular na Cidade Antiga de Mosul ocidental", alertou Kubis.

O representante da ONU afirmou que a população civil estará "em risco extremo" quando começarem os combates nessa região, mas destacou que, por enquanto, a crise humanitária não foi tão grave como cabia esperar, sobretudo em relação ao número de pessoas deslocadas.

Em todo caso, Kubis deixou claro que, uma vez derrotado o EI, Iraque seguirá necessitando de um grande e contínuo apoio por parte da comunidade internacional.

"Qualquer redução abrupta do compromisso ou do apoio significaria repetir erros do passado", advertiu.

Por outra parte, o enviado da ONU comentou que o veto temporário à entrada de iraquianos nos EUA decretado pela Casa Branca foi recebido no país com "pesar e assombro".

Kubis lembrou que o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, tachou a decisão de "ofensiva" e pediu que fosse reconsiderada, embora tenha ressaltado que Bagdá não tomará medidas recíprocas.

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