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ONU faz apelo para que Coreia do Norte reduza tensão

O secretário-geral da ONU participou em uma conferência sobre liderança asiática em Seul, a capital da Coreia do Sul


	O secretário-geral da ONU participou em uma conferência sobre liderança asiática em Seul, a capital da Coreia do Sul
 (Binani/AFP)

O secretário-geral da ONU participou em uma conferência sobre liderança asiática em Seul, a capital da Coreia do Sul (Binani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 08h54.

Seul - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta terça-feira à Coreia do Norte uma redução da tensão e que evite novos exercícios militares na península.

"Se as atividades da RPDC continuarem, teremos mais competição armamentista e as tensões aumentarão em toda a região", disse Ban, em referência à República Popular Democrática da Coreia.

O secretário-geral da ONU participou em uma conferência sobre liderança asiática em Seul, a capital da Coreia do Sul.

Na semana passada, a Coreia do Norte testou com sucesso um míssil balístico lançado a partir de um submarino (SLBM), em um desafio às Nações Unidas, que proibiram este tipo de testes.

"Quero estimular a RPDC a adotar os passos necessários para prevenir uma escalada e para que volte às negociações e ao compromisso, incluindo o cumprimento de todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança", disse Ban, que destacou a necessidade de separar as questões humanitárias das políticas.

"Há vidas em perigo, sem ajuda as crianças sofrerão danos a longo prazo", completou, em uma referência aos relatórios da ONU sobre a desnutrição no país.

Na mesma conferência, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, afirmou que a Coreia do Norte ameaça a estabilidade regional.

"A Coreia do Norte aumentou recentemente as tensões com os testes SLBM e provocou escândalo na comunidade internacional com seu reino de terror que pune os principais dirigentes", afirmou.

O serviço de inteligência sul-coreano anunciou na semana passada que o ministro da Defesa da Coreia do Norte, Hyon Yong-Chol, foi destituído e provavelmente executado por insubordinação.

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