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ONU expressa grave preocupação com ataque de Israel à Síria

Além de um protesto junto às Nações Unidas, a Síria também se queixou do ataque no Conselho de Segurança, disseram fontes diplomáticas


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: enquanto o regime sírio ameaçou com represálias, Israel não fez comentários sobre os informes
 (AFP/ Str)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: enquanto o regime sírio ameaçou com represálias, Israel não fez comentários sobre os informes (AFP/ Str)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 20h07.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou sua "grave preocupação" com os informes de um ataque israelense contra a Síria, mas não pode verificar de forma independente o ocorrido, disse um porta-voz esta quinta-feira.

Além de um protesto junto às Nações Unidas, a Síria também se queixou do ataque no Conselho de Segurança, disseram fontes diplomáticas.

Ban recebeu a notícia do ataque com "grave preocupação", disse o porta-voz-adjunto da ONU Eduardo del Buey. "O secretário-geral chama todos os envolvidos a evitar tensões ou uma escalada da violência na região", acrescentou.

A Síria disse que o ataque da quarta-feira teve como alvo um centro de investigação militar. Também há informes que destacam que o ataque alcançou um comboio de armas na fronteira sírio-libanesa.

Enquanto o regime sírio ameaçou com represálias, Israel não fez comentários sobre os informes.


Segundo o porta-voz, as Nações Unidas não tinham detalhes do incidente, nem podiam "verificar de forma independente o que ocorreu".

Ban pediu a todas as partes para "respeitar estritamente o direito internacional, em particular com relação à integridade territorial e a soberania de todos os países da região".

O Conselho de Segurança da ONU está "monitorando" as tensões crescentes, disse em janeiro à imprensa Masood Khan, embaixador do Paquistão na ONU e presidente do Conselho.

"As coisas estão se desenvolvendo muito rápido, o incidente ocorreu. Recebemos uma comunicação do representante permanente da Síria", explicou.

O embaixador não deu detalhes da carta da Síria, mas disse que não continha um pedido para uma reunião especial do Conselho.

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