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ONU expressa condolências por tragédia em Meca

Pelo menos 717 pessoas morreram hoje e 863 ficaram feridas em tumulto


	Ban Ki-moon expressou suas condolências às famílias dos mais de 700 mortos em um tumulto nos arredores de Meca
 (Karim Jaafar/AFP)

Ban Ki-moon expressou suas condolências às famílias dos mais de 700 mortos em um tumulto nos arredores de Meca (Karim Jaafar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 17h47.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou nesta quinta-feira suas condolências às famílias dos mais de 700 mortos em um tumulto nos arredores da cidade saudita de Meca e afirmou que espera agora a realização de uma investigação para evitar que se repitam tragédias deste tipo.

"O secretário-geral transfere suas sinceras condolências às famílias das vítimas e expressa seus pêsames a todos os governos afetados", disse seu porta-voz, Stéphane Dujarric, em sua entrevista coletiva diária.

Dujarric disse que a ONU espera que seja realizada uma investigação "para assegurar que este tipo de incidente não volte a ocorrer", ao mesmo tempo em que destacou as dificuldades de organizar estes tipos de aglomerações.

Pelo menos 717 pessoas morreram hoje e 863 ficaram feridas no tumulto, provocado pela aglomeração e a entrada em massa de peregrinos que participavam do rito muçulmano da peregrinação, informou a Defesa Civil saudita.

A causa da tragédia foi o aumento no fluxo de peregrinos e a entrada repentina de um grande número deles em direção à região onde se preparavam para realizar um ritual, segundo a Defesa Civil.

Os fiéis se dirigiam de seus acampamentos ao local no qual deviam cumprir hoje com o rito do apedrejamento das três colunas que simbolizam as tentações do diabo, durante o terceiro dia da peregrinação.

Um total de três milhões de pessoas participa nestes dias no importante rito religioso, que é um dos cinco pilares do islã junto à "shahada" (profissão de fé), a esmola, a oração e o jejum no mês do Ramadã. 

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