Mundo

ONU estuda mudar regra marítima após naufrágio na Itália

Através da Organização Marítima Internacional, órgão disse que acidente pode levar a mudanças nas diretrizes de segurança para cruzeiros

O naufrágio do "Costa Concordia" obrigou a OMI a cancelar os atos para recordar o centenário do naufrágio de "Titanic" (Getty Images)

O naufrágio do "Costa Concordia" obrigou a OMI a cancelar os atos para recordar o centenário do naufrágio de "Titanic" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 17h36.

Londres - A Organização Marítima Internacional (OMI) indicou nesta segunda-feira que vai tirar as lições necessárias do naufrágio do navio "Costa Concordia" frente à ilha italiana de Giglio e, em caso de necessidade, modificará a diretriz de segurança para os cruzeiros, informou o secretário-geral Koji Sekimizu, em um comunicado difundido em Londres.

"Mas as causas deste acidente ainda não foram estabelecidas. Devemos esperar a investigação e não prejulgar ou especular neste momento", afirmou o chefe deste organismo da ONU dedicado à promoção da cooperação entre os Estados e a indústria do transporte para melhorar a segurança marítima.

Sekimizu pediu às autoridades italianas que comuniquem o quanto antes possível à OMI os resultados de sua investigação, conforme a Convenção Internacional para a Segurança da Vida Humana no Mar (Solas).

O naufrágio do "Costa Concordia" obrigou a OMI a cancelar o lançamento previsto para esta segunda-feira na capital britânica de uma série de atos para recordar este ano o centenário do naufrágio de "Titanic" em abril de 1912.

Acompanhe tudo sobre:Indústria navalIndústrias em geralNaviosOceanosONUTransportes

Mais de Mundo

Alckmin vai ao Vaticano representar governo na missa de início de pontificado do Papa Leão XIV

Houthis pedem que Trump pare de apoiar Israel se quiser a paz no Oriente Médio

Biografia de Pepe Mujica: ele foi agricultor, preso político e presidente

Quem é Lucía Topolansky, mulher de Pepe Mujica