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ONU cria 20 centros para refugiados em rota na Europa

Os centros, denominados "Blue Dots" (pontos azuis), oferecerão um espaço seguro para as crianças e suas famílias, e serviços vitais como controles médicos


	Refugiados: a ideia é que durante toda a rota os refugiados contem com pontos de referência onde possam ser atendidos
 (Marko Djurica / Reuters)

Refugiados: a ideia é que durante toda a rota os refugiados contem com pontos de referência onde possam ser atendidos (Marko Djurica / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 09h10.

Genebra - A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e o Unicef estabelecerão uma rede de 20 centros especializados de assistência para crianças e famílias refugiadas em toda a rota que vai das ilhas gregas até seus destinos no norte da Europa.

Os centros, denominados "Blue Dots" (pontos azuis), oferecerão um espaço seguro para as crianças e suas famílias, e serviços vitais como controles médicos, áreas de jogos, assistência pssicosocial, aconselhamento legal e conexão à internet.

Os centros estarão situados em pontos fronteiriços e onde houver centros de registro.

Alguns dos centros já estão em funcionamento e outros estarão muito em breve nas ilhas do Mar Egeu onde chegam os refugiados - a maioria sírios - que provêm da Turquia (Lesbos, Morfa, Kara Tepe, Chios, Samos, Leros, Kos, Rodas, todas na Grécia), outros três em Atenas, e um em Eidomeni, na fronteira norte da Grécia.

Além disso, haverá centros em Gevgelia, na fronteira sul e um em Tabanovce, na fronteira norte da Macedônia.

Na Sérvia haverá centros em Presevo e Miratovac (na fronteira sul) e Sid e Adasevci (na fronteira norte); na Croácia haverá um na cidade de Svravonski; e na Eslovênia será aberto um em Dobova, no sul, e outro em Shentia, no norte.

A ideia é que durante toda a rota desde o Mediterrâneo até os países do norte europeu os refugiados contem com pontos de referência onde possam ser atendidos.

Atualmente dois terços dos refugiados em rota na Europa são mulheres e crianças.

Em janeiro e fevereiro, 60% dos que cruzaram o Mediterrâneo eram mulheres e crianças, percentual que era de 27% em setembro.

Os centros terão como meta também identificar os menores que viajam sozinhos, para tentar reuni-los com suas famílias.

Só ano passado, 90 mil menores desacompanhados se registraram e solicitaram asilo na Europa, especialmente na Alemanha e na Suécia.

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