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ONU convoca Rússia e EUA a retomar negociações sobre a Síria

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convocou Moscou e Washington a retomarem as negociações de Genebra sobre o conflito sírio

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: negociações, chamadas de "Genebra 2", foram interrompidas (Fabrice Coffrini/AFP)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: negociações, chamadas de "Genebra 2", foram interrompidas (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 13h27.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convocou Moscou e Washington a retomarem as negociações de Genebra entre o regime sírio e a oposição armada, no aniversário do terceiro aniversário do início do conflito na Síria.

Segundo um comunicado de seu porta-voz, Ban "convocou os países da região e a comunidade internacional, em particular a Rússia e os Estados Unidos, como promotores da conferência de Genebra sobre a Síria, a adotar medidas claras para reativar o processo de Genebra".

As negociações, chamadas de "Genebra 2", foram interrompidas após uma segunda sessão infrutífera e não foi fixada nenhuma nova data para sua retomada, com ambos os campos sem entrar em acordo na ordem do dia dos trabalhos propostos pelo mediador Lakhdar Brahimi.

O mediador deve prestar contas na quinta-feira sobre sua missão ante o Conselho de Segurança da ONU.

Ban também fez um apelo pressionando o regime e a oposição a "dar mostras de responsabilidade, de visão e de flexibilidade para responder a este desafio". O secretário-geral pediu que "ajam a partir de agora para colocar fim à tragédia que se desenvolve na Síria".

A guerra na Síria "é atualmente a maior crise humanitária e de segurança no mundo, com uma violência que alcança níveis impensáveis", destacou Ban. O funcionário prestou homenagem aos vizinhos da Síria que "sofrem os efeitos cada vez mais insuportáveis deste conflito".

Ban "criticou a incapacidade da comunidade internacional, da região e dos próprios sírios em colocar fim ao conflito" e reafirmou que "apenas uma solução política pode tirar o povo sírio deste pesadelo".

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