Mundo

ONU condena uso excessivo de força em protestos na Venezuela

A porta-voz da agência da ONU pediu aos líderes políticos que dialoguem para resolver as novas tensões na Venezuela

Venezuela: agência pediu às autoridades de Caracas que "respeitem o direito à reunião pacífica" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Venezuela: agência pediu às autoridades de Caracas que "respeitem o direito à reunião pacífica" (Ueslei Marcelino/Reuters)

E

EFE

Publicado em 1 de maio de 2019 às 16h19.

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou nesta quarta-feira o uso excessivo de força contra os manifestantes na Venezuela e pediu às autoridades de Caracas que "respeitem o direito à reunião pacífica".

Esta agência da ONU "está extremamente preocupada com as informações sobre o uso excessivo da força cometido pelas forças de segurança contra manifestantes na Venezuela, o que aparentemente provocou dúzias de feridos", destacou em comunicado a porta-voz do alto comissário, Marta Hurtado.

"Diante dos protestos maciços planejados para hoje, fazemos um chamado a todas as partes para que mostrem máxima moderação", acrescentou a nota, que advertiu contra "o uso de linguagem que incite à violência".

A porta-voz ainda pediu aos líderes políticos venezuelanos que dialoguem para resolver as novas tensões na Venezuela, após o levante militar iniciado ontem pelo líder da oposição, Juan Guaidó, no qual foi libertado o também dirigente opositor Leopoldo López, agora refugiado na embaixada da Espanha em Caracas.

"Lembramos às autoridades estatais sua obrigação de assegurar a proteção dos direitos humanos de todas as pessoas, sem importar sua afiliação política", ressaltou.

Acompanhe tudo sobre:Nicolás MaduroONUProtestosVenezuela

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru