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ONU condena última onda de violência no Egito

O secretário-geral da ONU condenou "com firmeza" os enfrentamentos entre a polícia e os islamitas em várias províncias egípcias no último domingo


	Ban Ki-moon: secretário-geral da ONU insistiu ainda em que haja uma "inclusão política", além de pleno respeito aos direitos humanos, inclusive dos presos
 (Jack Guez/AFP)

Ban Ki-moon: secretário-geral da ONU insistiu ainda em que haja uma "inclusão política", além de pleno respeito aos direitos humanos, inclusive dos presos (Jack Guez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 17h38.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou nesta segunda-feira a última onda de violência no Egito, que deixou 51 mortos e 271 feridos nos últimos dois dias.

O secretário-geral condenou "com firmeza" os enfrentamentos entre a polícia e os islamitas em várias províncias egípcias no último domingo, segundo um comunicado do escritório do porta-voz da ONU.

Ban, que enviou suas condolências às famílias das vítimas, também condenou os ataques de hoje contra o exército e suas instalações, que deixaram "pelo menos oito mortos e vários feridos".

As forças de segurança e seguidores do presidente deposto Mohammed Mursi se enfrentaram ontem, dia em que se comemorava o 40º aniversário da guerra de 1973 contra Israel.

Menos de 24 horas depois, as forças de segurança e o exército foram hoje alvo de dois ataques que deixaram 10 mortos nas províncias de Ismailiya e do sul do Sinai, no nordeste do país.

O secretário-geral da ONU reiterou hoje a importância de que os protestos sejam "pacíficos", e de que o direito à livre expressão dos cidadãos seja respeitado. Ele também pediu que as autoridades renovem seu compromisso com a não violência.

Ban insistiu ainda em que haja uma "inclusão política", além de pleno respeito aos direitos humanos, inclusive dos presos. Segundo ele, as leis devem servir como pilares para uma transição "democrática" e "pacífica" no Egito.

"São os mesmos princípios com os quais as autoridades egípcias se comprometeram no roteiro" para a transição, acrescentou o escritório do porta-voz.

O ex-presidente Mursi foi deposto pelos militares no dia 3 de julho, após grandes protestos que pediam a realização de eleições presidenciais antecipadas. 

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