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ONU condena execução de preso mexicano nos EUA

Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos condenou execução do mexicano Ramiro Hernández Llanas

Mãe de Ramiro Hernández exibe uma fotografia do filho: EUA violaram o direito internacional pela falta de acesso a serviços consulares, disse ONU (Raúl Llamas/AFP)

Mãe de Ramiro Hernández exibe uma fotografia do filho: EUA violaram o direito internacional pela falta de acesso a serviços consulares, disse ONU (Raúl Llamas/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 13h04.

Genebra - O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos condenou nesta sexta-feira a execução do mexicano Ramiro Hernández Llanas, e destacou que os Estados Unidos violaram o direito internacional pela falta de acesso a serviços consulares.

"Não é apenas um caso, este é o caso mais recente de vários casos similares que afetam mexicanos", disse o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville.

A Convenção de Viena, ratificada por 175 países incluindo Estados Unidos, prevês que todo estrangeiro deve receber assistência de seus representantes consulares após ser informado de seus direitos.

Mas o estado do Texas nega este direito aos detentos mexicanos, o que provoca críticas da ONU e dos ativistas dos direitos humanos.

Hernández, 44 anos, que foi condenado à pena capital em 2000 por assassinato, foi executado na quarta-feira com uma injeção letal em uma prisão do estado do Texas.

Washington afirmado que o direito internacional não se aplica aos sistemas de justiça dos 50 estados do país, mas Colville disse que este argumento não era válido.

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