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ONU condena ataque e pede explicações a Israel

O secretário-geral Ban Ki-moon exigiu que sejam realizadas investigações sobre a ofensiva israelense

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon (Getty Images)

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2010 às 10h52.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou hoje o ataque israelense contra a missão humanitária à Faixa de Gaza e pediu a Israel "uma explicação urgente" sobre o ocorrido.

"Estou impressionado com os relatórios sobre os mortos e feridos nos navios enquanto levavam suprimentos a Gaza, aparentemente em águas internacionais. Condeno essa violência", preconizou Ban, citado pelo escritório de seu porta-voz nas Nações Unidas.

O secretário-geral da ONU, que hoje se encontra em Campala (Uganda) na conferência de revisão do Tribunal Penal Internacional, considerou "vital que se realize uma investigação completa para determinar como ocorreu esse derramamento de sangue".

"Acho que Israel deve viabilizar com urgência uma explicação total sobre o ocorrido", opinou Ban.

Segundo a emissora israelense "Canal 10", pelo menos 14 pessoas morreram e entre 30 e 60 ficaram feridas no ataque de uma unidade de elite do Exército israelense à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária a Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu nesta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.


Ban pediu ao coordenador especial da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, e ao responsável da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (UNRWA), Filippo Grandi, que "de forma ativa peçam a contenção e assegurem que não ocorram mais danos, além de se coordenar com todas as partes relevantes" no conflito entre israelenses e palestinos.

Ban assinalou também que "ainda não estão claras" as causas do incidente.

Em Israel, a porta-voz de seu Exército, a comandante Avital Leibovitz, assegurou que os tripulantes da frota abriram fogo, tentaram apunhalar e lançaram pedras contra os soldados.

As autoridades israelenses sustentam que no navio se transportava armamento.

O Governo do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que cancelou uma viagem à América Latina por causa deste incidente, anunciou que o ataque terá "consequências" e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU.

Segundo a emissora israelense "Canal 10", pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque de uma unidade de elite do Exército israelense à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária a Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu nesta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.


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