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ONU: cerca de 23 mil seguem isolados pelo terremoto no Japão

Segundo a missão humanitária da ONU no país, grande ajuda foi conseguida, mas fazê-la chegar às 430 mil pessoas desabrigadas ainda é problema

Destruição após tremor no Japão: falta de gasolina dificulta distribuição de ajuda (Getty Images)

Destruição após tremor no Japão: falta de gasolina dificulta distribuição de ajuda (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 14h02.

Genebra - Pelo menos 23 mil pessoas seguem isoladas nas áreas mais afetadas pelo terremoto seguido pelo tsunami que devastaram o norte do Japão no dia 11 de março, enquanto as más condições meteorológicas dificultam as operações de resgate.

Assim anunciou nesta quinta-feira o Escritório de Ajuda Humanitária da ONU (OCHA), afirmando informações recebidas do gabinete do primeiro-ministro japonês e outras fontes oficiais japonesas.

A OCHA informou que juntaram uma grande quantidade de ajuda humanitária no país, mas o maior problema é fazê-la chegar às 430 mil pessoas que perderam suas casas pelas catástrofes da última semana.

A Agência Nacional de Meteorologia revisou seu cálculo da altura que alcançou a maior onda, após comprovar que chegou a medir 15 metros na zona de Miyagi, ou seja, o dobro da estimativa prévia.

Em seu relatório diário sobre a situação no Japão, a OCHA assinala que "a falta de gasolina está dificultando a distribuição da assistência a cada centro de evacuação".

Além disso, o organismo menciona que a preocupação é crescente a respeito da saúde dos evacuados, particularmente pela falta de provisões médicos e dos problemas de calefação.

Segundo dados de 2007 do Escritório de Estatística do Japão, cerca de 2,1 milhões de estrangeiros residem no país, a maioria de nacionalidades chinesa, coreana, brasileira e filipina.

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