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ONU aprova envio de tropas ao Sudão do Sul para garantir paz

A autorização ocorre após vários dias de confronto pesado envolvendo tropas leais ao presidente Salva Kiir e os partidários do ex-vice-presidente Riek Machar


	Sudão do Sul: "até que os líderes do país estejam dispostos a colocar o que é bom para as pessoas acima de si próprios, o povo continuará a sofrer" disse embaixador
 (Beatrice Mategwa / Reuters)

Sudão do Sul: "até que os líderes do país estejam dispostos a colocar o que é bom para as pessoas acima de si próprios, o povo continuará a sofrer" disse embaixador (Beatrice Mategwa / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 21h20.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas autorizou o envio de uma força de proteção com 4 mil membros em Juba, capital do Sudão do Sul, como parte de uma missão pacificadora da ONU e ameaçou um embargo de armas se o governo não cooperar.

A resolução elaborada pelos Estados Unidos foi adotada com onze votos a favor e as abstenções da Rússia, China, Egito e Venezuela. A autorização ocorre após vários dias de confronto pesado envolvendo tropas leais ao presidente Salva Kiir e os partidários do ex-vice-presidente Riek Machar, que aumentaram os temores de um retorno à guerra civil em larga escala no país mais novo do mundo.

"Até que os líderes do Sudão do Sul estejam dispostos a colocar o que é bom para as pessoas acima de si próprios, colocando a paz a frente de suas ambições pessoais e poder... o povo do Sudão do Sul continuará a sofrer com o derramamento de sangue e instabilidade da qual seus líderes se aproveitam", disse o vice-embaixador dos EUA na ONU, David Pressman.

A força de proteção, que será formada por tropas africanas, usará todos os meios necessários, para garantir a paz em Juba e proteger o aeroporto e outras instalações essenciais, disse o Conselho.

A força também agirá contra qualquer um que esteja "preparando ataques ou se envolva em ataques" contra instalações da ONU, trabalhadores humanitários ou civis e pode confrontar as tropas do governo do Sudão do Sul, se necessário.

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