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ONU adverte que cessar-fogo na Ucrânia deve ser respeitado

"O cessar-fogo deve ser plenamente respeitado e a proteção dos civis deve ser uma prioridade", disse o secretário-geral da ONU, Jeffrey Feltman


	Esses combates sugerem que "os meios militares não foram abandonados em favor de uma via política", afirmou Alexander Hug, vice-chefe da missão especial de observação da OSCE na Ucrânia
 (Reuters)

Esses combates sugerem que "os meios militares não foram abandonados em favor de uma via política", afirmou Alexander Hug, vice-chefe da missão especial de observação da OSCE na Ucrânia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 14h27.

A Organização das Nações Unidas exortou nesta sexta-feira todas as partes em conflito na Ucrânia a respeitarem integralmente o cessar-fogo previsto nos frágeis acordos de paz concluídos em Minsk, em fevereiro, enquanto a comunidade internacional se preocupava com uma nova escalada das tensões.

"O cessar-fogo deve ser plenamente respeitado e a proteção dos civis deve ser uma prioridade", afirmou o secretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, Jeffrey Feltman, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.

"Estamos testemunhando o agravamento de um conflito difícil de ser resolvido ou um aumento temporário das tensões em certas áreas de conflito", disse ele aos quinze membros do Conselho, reunido a pedido da Lituânia.

"Não podemos permitir qualquer um desses cenários", disse Feltman.

Uma ofensiva separatista pró-russa foi lançada de acordo com Kiev contra a localidade de Mariinka, cerca de 20 km de Donetsk, matando 28 pessoas na quarta-feira. Este é o mais grave confronto desde a trégua assinada em fevereiro.

A União Europeia, os Estados Unidos, Paris e Berlim, patrocina Minsk 2 Acordos de Paz, assinado em 12 de fevereiro, foram unânimes em expressar a sua preocupação com a retomada dos combates no leste da Ucrânia, Moscou advertiu seu lado que o processo de paz estava em perigo de "quebrado".

A intensidade dos combates haviam diminuído consideravelmente sexta-feira.

A União Europeia, bem como Washington, Paris e Berlim, que patrocinaram os frágeis acordos de paz de Minsk 2, expressaram sua preocupação relacionada a uma retomada dos combates no leste do país.

A intensidade dos combates havia diminuído consideravelmente nesta sexta-feira.

"Os acontecimentos em torno de Mariinka são preocupantes", indicou ao Conselho de Segurança Alexander Hug, vice-chefe da missão especial de observação da OSCE na Ucrânia.

Esses combates sugerem que "os meios militares não foram abandonados em favor de uma via política", continuou, notando que os incidentes que violam o cessar-fogo estão se tornando mais frequentes e mais graves.

A entrega de vários sistemas de lançadores de foguetes russos é um "assunto de preocupação adicional", disse ele.

O conflito no leste da Ucrânia já custou mais de 6.400 vidas desde o seu início, em abril de 2014.

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