Mundo

ONG denuncia ataque de baleeiro japonês

A associação ecologista Sea Shepherd denunciou que um baleeiro japonês bateu voluntariamente contra vários de seus barcos


	Uma baleia é puxada para dentro do pesqueiro Nishin Maru: a Austrália é contrária à pesca das baleias
 (Glenn Lockitch/AFP)

Uma baleia é puxada para dentro do pesqueiro Nishin Maru: a Austrália é contrária à pesca das baleias (Glenn Lockitch/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 09h24.

Sydney - A associação ecologista Sea Shepherd denunciou nesta quarta-feira que um baleeiro japonês bateu voluntariamente contra vários de seus barcos, no incidente mais graves nos últimos três anos entre pescadores japoneses e ecologistas.

"Hoje (quarta-feira) aconteceu um ataque escandaloso contra os barcos da Sea Shepherd Austrália por parte de um barco fábrica que bateu voluntariamente contra estes navios", disse Bob Brown, um dos diretores da ONG.

De acordo com a associação, o "Nisshin Maru" bateu no "Steve Irwin" e no "Bob Barker", duas das quatro embarcações que zarparam no fim de 2012 para tentar impedir a caça das baleias durante a temporada nipônica de captura.

O choque destruiu um dos radares e todos os mastros do "Bob Barker", além de ter provocado um corte de energia elétrica.

A Austrália é contrária à pesca das baleias e em 2010 apresentou uma ação ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) de Haia para impedir que o Japão continue pescando o animal.

O Japão mantém a prática da caça às baleias graças à tolerância da Comissão Baleeira Internacional (CBI) com a caça para fins científicos, apesar de na realidade a carne do animal quase sempre terminar nos mercados do país.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisAustráliaPaíses ricosÁsiaMeio ambienteJapãoTransportesONGsNavios

Mais de Mundo

EUA volta a afirmar que governo da Venezuela é 'ilegítimo' e trafica drogas

Supremo dos EUA suspende ordem para governo Trump liberar US$ 4 bi em ajuda externa

Exército do Nepal assume segurança após renúncia do primeiro-ministro

Suprema Corte julgará recurso de Trump sobre legalidade das tarifas em novembro