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Onda de violência deixa pelo menos 9 mortos no Cairo

O maior número de vítimas foi registrado nas imediações da praça Renascimento, onde seis pessoas morreram e 33 ficaram feridas

Membros da Irmandade Muçulmana e partidários do deposto presidente egípcio, Mohammed Mursi, entram em confronto com manifestantes anti-Mursi no Cairo (REUTERS)

Membros da Irmandade Muçulmana e partidários do deposto presidente egípcio, Mohammed Mursi, entram em confronto com manifestantes anti-Mursi no Cairo (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 07h51.

Cairo - O Ministério da Saúde do Egito informou que pelo menos nove pessoas morreram e 86 ficaram feridas nos distúrbios que ocorreram no Cairo nesta terça-feira e ontem.

O porta-voz do ministério, Khaled Khatib, citado pela agência de notícias estatal "Mena", disse que o maior número de vítimas foi registrado nas imediações da praça Renascimento, onde seis pessoas morreram e 33 ficaram feridas.

A Irmandade Muçulmana anunciou anteriormente que cinco partidários do deposto presidente Mohammed Mursi perderam a vida na praça durante um ataque policial. No entanto, uma fonte do serviço de segurança disse à Agência Efe que nesse local só ocorreram choques entre os manifestantes islamitas e moradores do bairro.

Khatib acrescentou que as outras mortes aconteceram ontem nos distúrbios gerados durante manifestações dos seguidores de Mursi nas proximidades da praça Tahrir e em Qaliub, ao norte da capital, onde 44 pessoas ficaram feridos.

O porta-voz afirmou ainda que nove pessoas ficaram feridas em enfrentamentos em frente a uma delegacia no distrito cairota de Cidade Nasser, onde, segundo a Irmandade Muçulmana, dois manifestantes islamitas morreram.

O Egito se encontra dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi deposto em 3 de julho pelo Exército, após os grandes protestos de dias anteriores, que pediam eleições presidenciais antecipadas.

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