Mundo

Onda de protestos terminará em 24 horas, diz premiê turco

Erdogan prometeu que a polícia adotará outro comportamento a partir de agora


	Manifestantes aguardam na entrada do parque Gezi: o premiê assegurou que a Turquia não necessita de "lições" vindas do exterior
 (Gurcan Ozturk/AFP)

Manifestantes aguardam na entrada do parque Gezi: o premiê assegurou que a Turquia não necessita de "lições" vindas do exterior (Gurcan Ozturk/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 14h35.

Ancara - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta quarta-feira que a onda de protestos antigovernamentais iniciada há quase duas semanas no país terminará em 24 horas e prometeu que a polícia adotará outro comportamento a partir de agora.

"Dei instruções ao Ministério do Interior. Em 24 horas isso terá acabado", declarou Erdogan, segundo a emissora "CNNTürk", que citou como fonte membros de uma associação profissional que mantiveram uma reunião com o primeiro-ministro hoje.

Segundo as fontes, o primeiro-ministro explicou que "as forças de segurança atuarão de forma diferente a partir de agora" e assegurou que a Turquia não necessita de "lições" vindas do exterior.

Isso porque, Estados Unidos e União Europeia criticaram os excessos da repressão policial durante as manifestações, que, até o momento, deixaram um balanço de três mortos, incluindo um agente, e mais de 4 mil feridos.

Durante a reunião com uma delegação da Confederação de Comerciantes e Artesãos da Turquia, Erdogan insistiu que o "lobby das finanças" está por trás dos protestos e afirmou que há meses dispunha de relatórios dos serviços secretos sobre uma conspiração contra seu governo. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolítica no BrasilProtestosTurquiaViolência policial

Mais de Mundo

Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor sul-coreano

Musk e Bezos discutem no X por causa de Trump

Otan afirma que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia

Líder da Coreia do Norte diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade entre países