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OMS recomenda não ir a festas de Natal e Ano-Novo: "aposta mais segura"

Organização recomenda evitar aglomerações e encontros familiares no Natal e Réveillon; no mundo todo, vacinas só devem estar disponíveis em 2021

Queima de fogos na praia de Copacabana, Réveillon Rio 2019 (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)

Queima de fogos na praia de Copacabana, Réveillon Rio 2019 (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 23 de novembro de 2020 às 17h20.

Última atualização em 23 de novembro de 2020 às 17h41.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira, 23, que a "aposta mais segura" para algumas famílias será não realizar reuniões familiares neste Natal e Ano-Novo para impedir a disseminação do coronavírus. Festas de Réveillon, com aglomeração, também não são recomendadas.

Na semana passada, o Brasil chegou a mais de 6 milhões de casos de infecção por coronavírus e países da Europa vivem uma segunda onda. O anúncio foi feito no mesmo dia em que a OMS saudou os esforços da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca "para tornar a vacina acessível e fácil de armazenar".

Em uma reunião virtual em Genebra, a líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, para a covid-19 disse que "em algumas situações, a difícil decisão de não ter uma reunião familiar é a aposta mais segura". Mais cedo, a cientista-chefe da organização Soumya Swaminathan afirmou que as notícias sobre os resultados da vacina para covid-19 da Universidade de Oxford e do laboratório britânico AstraZeneca são "encorajadoras e esperamos ver os dados, como fazemos com outros resultados promissores das últimas semanas".

A AstraZeneca informou nesta segunda-feira que sua vacina para covid-19 pode ser cerca de 90% eficaz, dando à luta mundial contra a pandemia global uma nova arma, mais barata de produzir, mais fácil de distribuir e mais rápida de expandir do que suas rivais.

 

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