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OMS pede que países europeus tomem medidas contra zika

As medidas devem incluir também campanhas de informação às pessoas em risco para prevenir as picadas, sobretudo mulheres grávidas


	Zika: "Cada país onde esteja presente o mosquito Aedes corre risco de propagação do zika"
 (Nelson Almeida/AFP)

Zika: "Cada país onde esteja presente o mosquito Aedes corre risco de propagação do zika" (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 10h29.

Copenhague - O Escritório Regional europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta-feira aos países deste continente que tomem medidas para prevenir a propagação do zika quando aumenta o risco na primavera e no verão.

"Cada país onde esteja presente o mosquito Aedes corre risco de propagação do zika. Viajantes infectados entraram na Europa, mas a doença não se propagou porque o mosquito ainda está inativo", afirmou em comunicado a diretora regional do OMS, Zsuzsanna Jakab.

Jakab lembrou que o Comitê de Emergências da OMS anunciou há dois dias uma emergência sanitária de alcance internacional para os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidos no Brasil e que existe uma "forte suspeita" de que haja uma relação entre estes e o vírus do zika.

"A combinação de uma ampla distribuição geográfica dos espécies de mosquito que podem transmitir o vírus, a ausência de imunidade contra o vírus no mundo e a falta de vacina e um teste de diagnóstico rápido confiável aumentam a preocupação com uma propagação global do mal", afirmou Jakab.

A estratégia para a região europeia deve ser tentar conter a doença em sua fonte, por isso que a OMS pede que os países atuem rápido e de forma coordenada para controlar os mosquitos, eliminar as zonas de reprodução, planejar fumigações de herbicidas e matar larvas em caso de focos.

As medidas devem incluir também campanhas de informação às pessoas em risco para prevenir as picadas, sobretudo mulheres grávidas, reforçar a vigilância e assegurar a detecção em laboratórios do vírus e suas complicações neurológicas, assim como melhorar sua compreensão e o desenvolvimento de teste e vacinas.

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