Mundo

OMS pede que países adiem doses de reforço ao menos até setembro

Durante entrevista coletiva, a entidade insistiu na necessidade de distribuir melhor os imunizantes pelo mundo, a fim de controlar a pandemia

OMS: "Não podemos aceitar que os países que mais têm vacinas usem ainda mais" (Fabrice Coffrini/Pool/Reuters)

OMS: "Não podemos aceitar que os países que mais têm vacinas usem ainda mais" (Fabrice Coffrini/Pool/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de agosto de 2021 às 12h03.

Última atualização em 4 de agosto de 2021 às 12h19.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu nesta quarta-feira, 4, que os países imponham uma "moratória" e adiem doses de reforço da vacina contra a covid-19, pelo menos até setembro. Durante entrevista coletiva, a entidade insistiu na necessidade de distribuir melhor os imunizantes pelo mundo, a fim de controlar a pandemia.

"Mais de 4 bilhões de doses contra a covid foram administradas globalmente. Não podemos aceitar que os países que mais têm vacinas usem ainda mais", afirmou Tedros Adhanom. Segundo ele, o curso da pandemia nesse contexto depende da liderança dos países do G-20.

Consultor sênior da OMS, Bruce Aylward disse que uma potencial dose de reforço é "uma grande decisão", que precisa ser baseada em dados para que exista clareza sobre esse tema. Segundo ele, o prazo até setembro poderia fazer com que mais pessoas possam se imunizar pelo mundo. "O que esperamos é que não se avance para uma dose de reforço até que a maior parte do mundo esteja vacinada", insistiu.

  • Quer saber tudo sobre o ritmo da vacinação contra a covid-19 no Brasil e no mundo? Assine a EXAME e fique por dentro.
Acompanhe tudo sobre:CoronavírusOMS (Organização Mundial da Saúde)Pandemiavacina contra coronavírusVacinas

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido