Mundo

OMS pede que governos ajam para evitar tragédias como a do Rio

Diretora da organização também ressaltou que a crise financeiro teve reflexos na área da saúde e pediu atenção

As chuvas na região serrana do Rio de Janeiro já matou mais de 600 pessoas (Valter Campanato/Agência Brasil)

As chuvas na região serrana do Rio de Janeiro já matou mais de 600 pessoas (Valter Campanato/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2011 às 16h01.

Brasília – A tragédia provocada pela chuva no Sudeste do Brasil, principalmente na região serrana do Rio de Janeiro, foi tema hoje (17) do discurso da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan. Ela alertou que um dos desafios dos governos do Brasil, da Austrália e do Sri Lanka é combater os efeitos das alterações climáticas. Margaret classificou o caso brasileiro e os demais como “catástrofe natural”.

A diretora-geral advertiu ainda que a crise financeira, registrada no ano passado, atingiu vários programas de saúde. Ela afirmou que as áreas mais afetadas foram os projetos referentes ao combate à aids, à tuberculose e à malária. As informações são da agência de notícias das Nações Unidas.

Margaret afirmou ainda que é necessário lembrar que os recursos para os programas, que sofreram redução no orçamento em 2010, são usados para várias ações desde a compra de mosquiteiros que protegem contra o inseto que transmite a malária até a aquisição de medicamentos anti-retrovirais para o tratamento da aids.

A representante da OMS lembrou que os recursos também são usados para a obtenção de diagnóstico sobre a contaminação do vírus HIV e o tratamento da tuberculose inclusive a aplicação de vacinas em bebês.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAquecimento globalcidades-brasileirasClimaDados de BrasilDesastres naturaisEnchentesMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Mundo

Machado convoca boicote a próximas eleições na Venezuela após denúncias de fraude

Washington declara emergência por frio extremo na véspera da posse de Trump

Confrontos entre guerrilhas deixam 80 mortos e milhares de deslocados na Colômbia

Multidão, caos e homens armados na entrega das reféns em Gaza