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OMS pede à China para adotar lei antitabaco

Uma lei nacional global contra o tabaco pode proteger 1.34 milhão de cidadãos chineses dos danos do fumo


	Tabagismo: um em cada três homens chineses com menos de 20 anos corre o risco de morrer de forma prematura se não deixar de fumar
 (Peter Parks/AFP)

Tabagismo: um em cada três homens chineses com menos de 20 anos corre o risco de morrer de forma prematura se não deixar de fumar (Peter Parks/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 06h04.

Mais de 1 milhão de pessoas morrem anualmente na China por doenças relacionadas com o tabaco, número que pode triplicar em 2050, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que pede ao país que avance com uma lei antitabaco.

Segundo relatório divulgado hoje (19) pela OMS, uma lei nacional global contra o tabaco pode proteger 1.34 milhão de cidadãos chineses dos danos do fumo.

“O vício do tabaco na China vai custar caro à saúde, à sociedade e à economia. E os fumantes chineses não estão apenas se prejudicando, mas também aos amigos, à família e a todos os que os rodeiam”, destaca Bernhard Schwartländer, representante da OMS na China.

Segundo ele, os registros de exposição ao fumo passivo são extremamente elevados no país, com consequências devastadoras para os afetados”.

EStudo publicado este mês pela revista científica The Lancet destaca que um em cada três homens chineses com menos de 20 anos corre o risco de morrer de forma prematura se não deixar de fumar.

A organização pede a intervenção do governo, depois de ter sido implementada a primeira lei antitabaco em Pequim, que proíbe o fumo em espaços fechados como restaurantes.

“A lei em Pequim é um exemplo para o resto da China. Apesar de terem sido implementadas políticas antitabaco em outras cidades chinesas, elas não foram aplicadas devidamente. Precisamos de leis mais duras, que se apliquem de forma eficaz, e de campanhas massivas para educar a população”, destacou Xiaofeng Liang, do Centro de Prevenção e Controlo da Doença chinês.

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