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OMS não apoia a exigência de passaportes de vacinação

A OMS não apoia a medida devido à incerteza sobre se o imunizante evita a transmissão do vírus, e também por preocupações relacionadas à igualdade

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS (Fabrice Coffrini/Pool/Reuters)

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS (Fabrice Coffrini/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2021 às 11h12.

Última atualização em 6 de abril de 2021 às 11h13.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não apoia a exigência de passaportes de vacinação para entrada ou saída de países, devido à incerteza sobre se a vacinação contra Covid-19 evita a transmissão do vírus, e também por preocupações relacionadas à igualdade, disse uma porta-voz da entidade nesta terça-feira.

A OMS espera analisar a listagem para uso emergencial das vacinas contra Covid-19 dos laboratórios chineses Sinopharm e Sinovac por volta do final de abril, disse a porta-voz da OMS Margaret Harris em um briefing da Organização das Nações Unidas.

Por um lado, o passaporte da vacinação como está sendo chamado — deve ajudar na retomada de algumas atividades que exigem maior assertividade quanto à segurança de seus usuários. É o caso da indústria do transporte aéreo, na medida em que a liberação de passageiros pode ser condicionada ao "carimbo verde" de quem foi vacinado.

Algumas das maiores companhias aéreas do mundo pretendem utilizar um aplicativo que funcionará como um passaporte da vacinação, contendo tanto resultados de testes para o novo coronavírus como de vacinação para a imunização contra a doença.

Esse passaporte estaria integrado com o app CommonPass para criar uma espécie de rede global de informações de saúde em conjunto com aeroportos, outras companhias aéreas e até governos nacionais. O CommonPass é uma iniciativa que conta com o envolvimento do Fórum Econômico Mundial.

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