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OMS mantém ebola como emergência sanitária internacional

Em entrevista coletiva, Bruce Aylward, principal responsável da OMS para a epidemia de ebola, disse que "ainda existe um risco real" de expansão da doença


	Em entrevista coletiva, Bruce Aylward, principal responsável da OMS para a epidemia de ebola, disse que "ainda existe um risco real" de expansão da doença
 (Cellou Binani/AFP)

Em entrevista coletiva, Bruce Aylward, principal responsável da OMS para a epidemia de ebola, disse que "ainda existe um risco real" de expansão da doença (Cellou Binani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 11h29.

Genebra - O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou nesta sexta-feira que a epidemia de ebola na África Ocidental continua sendo uma emergência sanitária de preocupação internacional, por isso que todas as recomendações para evitar sua expansão estão mantidas.

Em entrevista coletiva, Bruce Aylward, principal responsável da OMS para a epidemia de ebola, disse que "ainda existe um risco real" de expansão da doença e que esta vai continuar até "que cheguemos a zero casos".

Apesar desta precaução, o Comitê considera que o risco de um contágio internacional está caindo.

Isto acontece porque cada vez há menos casos, e porque os três países envolvidos - Guiné, Libéria e Serra Leoa - continuam aplicando controles estritos de saída.

Os membros do Comitê decidiram que, perante esta situação, as recomendações estabelecidas há mais de um ano estão mantidas.

Ou seja, evitar o contágio no interior dessas nações, manter os controles de saída e impedir que os doentes deixem o país a menos que seja em uma evacuação que cumpra com todas as medidas de segurança.

O Comitê voltou a criticar aqueles países que mantêm medidas que vão além das recomendações do organismo, como a quarentena das pessoas que retornaram das três nações mais afetadas, a anulação de voos provenientes desses países e a rejeição de cidadãos dessa região.

Em 15 meses, a epidemia de ebola na África Ocidental infectou 25.550 pessoas, das quais 10.587 morreram.

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