Mundo

OMS libera viagens em áreas atingidas pelo ebola na África

Agências afirmaram que paralisação de voos atrapalhou os esforços de auxílio às vítimas da doença


	Epidemia: OMS disse que o ebola já matou pelo menos 2.793 pessoas em cinco países
 (2Tango/Reuters)

Epidemia: OMS disse que o ebola já matou pelo menos 2.793 pessoas em cinco países (2Tango/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 11h39.

Genebra - Assessores de saúde independentes a serviço da Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliaram que não deve haver uma proibição a viagens e negócios com países atingidos pela epidemia de ebola no oeste da África, informou a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira.

Algumas companhias aéreas pararam de voar para as áreas afetadas, e a OMS e outras agências afirmaram que isso atrapalhou os esforços de auxílio e a chegada dos especialistas até as vítimas do pior surto já registrado da febre hemorrágica.

Em um comunicado divulgado depois da segunda reunião do Comitê de Emergência, na semana passada, a OMS disse que o ebola já matou pelo menos 2.793 pessoas em cinco países e continua sendo “uma emergência de saúde pública de relevância internacional".

“O cancelamento de voos e outras restrições de viagem continuam a isolar os países afetados, resultando em consequências econômicas prejudiciais, e obstruem os esforços de auxílio e reação, criando o risco de uma disseminação internacional maior”, afirmou o comunicado. “O Comitê reiterou enfaticamente que não deve haver uma proibição generalizada a viagens e negócios”.

Os especialistas exortaram as autoridades das nações atingidas – Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa – a trabalharem com os setores marítimo e aeronáutico para solucionar suas diferenças e “desenvolver uma resposta coordenada” às questões de transporte.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDoençasEbolaEpidemias

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA