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OMS lança plano de U$100 milhões para combater ebola

A Organização Mundial da Saúde disse que médicos, enfermeiros, epidemiologistas e profissionais de logística são urgentemente necessários


	Tratamento do ebola em Serra Leoa: região declarou estado de emergência pública
 (REUTERS/Tommy Trenchard)

Tratamento do ebola em Serra Leoa: região declarou estado de emergência pública (REUTERS/Tommy Trenchard)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h29.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano de resposta de 100 milhões de dólares para combater o surto "sem precedentes" de Ebola na África Ocidental, que matou 729 pessoas das 1.323 infectadas desde fevereiro, informou a agência da ONU nesta quinta-feira.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, vai se reunir em Conacri, Guiné, na sexta-feira, com os presidentes dos países africanos afetados pelo surto, disse a agência em comunicado.

"A escala do surto do Ebola e a ameaça persistente que representa exigem que a OMS e a Guiné, Libéria e Serra Leoa levem a resposta a um novo nível e isso vai necessitar de um aumento de recursos, especialistas médicos dentro dos países, preparo e coordenação regional", disse Chan.

O plano identifica a necessidade de "mais centenas de profissionais" a serem enviados aos países afetados para melhorar a situação de atendimento nas instalações de tratamento, de acordo com a OMS.

Em um apelo aos países doadores de ajuda, a OMS disse que médicos, enfermeiros, epidemiologistas e profissionais de logística são urgentemente necessários.

Serra Leoa declarou estado de emergência pública e convocou militares para o isolamento médico de vítimas do Ebola, nesta quinta-feira, juntando-se à vizinha Libéria ao impor um controle no contato entre as pessoas devido ao pior surto do vírus registrado até hoje, que já deixou 729 mortos na África Ocidental.

O plano da OMS tem como meta fortalecer a vigilância sobre a doença como estratégia para deter a disseminação do vírus, especialmente nas regiões de fronteira, a proteção dos funcionários da área médica contra a infecção e um melhor trabalho de esclarecimento sobre a doença nas comunidades.

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