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OMS diz que surto de Ebola é crise "sem paralelo"

Surto da doença na África Ocidental matou 2.461 pessoas, metade dos 4.985 infectados pelo vírus


	Ebola: secretário-geral da ONU vai lançar na quinta-feira uma "coalizão de resposta global" à doença
 (Sia Kambou/AFP)

Ebola: secretário-geral da ONU vai lançar na quinta-feira uma "coalizão de resposta global" à doença (Sia Kambou/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 11h18.

Genebra - O surto de ebola na África Ocidental matou 2.461 pessoas, metade dos 4.985 infectados pelo vírus, disse o diretor-geral-assistente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward, na terça-feira.

"Bem francamente, senhoras e senhores, essa crise que estamos enfrentando não tem paralelo nos tempos modernos", disse Aylward em entrevista coletiva em Genebra. "Não sabemos para onde os números estão indo."

Segundo ele, a previsão anterior de que o número de casos pode chegar a 20.000 não parece mais ser grande, mas o número pode ser mantido dentro das dezenas de milhares se houver uma "resposta muita mais rápida".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai lançar na quinta-feira, em Nova York, uma "coalizão de resposta global" à doença, disse David Nabarro, coordenador da ONU para o Ebola.

"O valor que solicitamos era de cerca de 100 milhões de dólares um mês atrás e agora é de 1 bilhão de dólares, então nosso pedido subiu 10 vezes em um mês", disse Nabarro a jornalistas.

"Devido à forma como o surto está avançando, o nível de crescimento que precisamos é inédito, é enorme", acrescentou.

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que vão enviar 3.000 soldados à África para ajudar a enfrentar o surto de ebola.

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