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OMS confirma surtos de pólio na República do Congo

A confirmação dos surtos acontece menos de uma semana após a OMS informar que a pólio havia ressurgido na Síria

Congo: "A OMS avalia o risco de maior propagação nacional desta variedade como alto" (Luc Gnago/Reuters)

Congo: "A OMS avalia o risco de maior propagação nacional desta variedade como alto" (Luc Gnago/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de junho de 2017 às 19h23.

Genebra - A República Democrática do Congo sofreu dois surtos separados de pólio, uma doença debilitante e possivelmente mortal que o mundo está tentando erradicar, informou nesta terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A confirmação dos surtos nas províncias de Haut-Lomami e Maniema, no Congo, acontece menos de uma semana após a OMS informar que a pólio havia ressurgido na Síria, em uma área parcialmente controlada pelo Estado Islâmico.

"A OMS avalia o risco de maior propagação nacional desta variedade como alto, e o risco de propagação internacional como médio", informou a OMS, a agência de saúde da Organização das Nações Unidas, em relatório sobre o surto da doença.

Assim como o surto na Síria, os quatro casos congoleses foram causados pelo poliovírus tipo 2 derivado de vacinas circulantes, que surge em áreas com cobertura irregular de vacinas após ter sido excretado por pessoas que foram vacinadas.

Em 1988, a meta de erradicar a doença globalmente foi definida para o ano 2000, mas tem sido repetidamente adiada, com bilhões de dólares gastos na tentativa de acabar com os últimos focos restantes da doença.

O novo chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acolheu 1,2 bilhão de dólares em novos financiamentos para a luta contra a pólio, feita na Convenção Rotary em Atlanta, informou a OMS.

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