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OMS confirma novo caso de ebola na Libéria

Os resultados do laboratório mostraram que uma mulher, de 30 anos, tinha adquirido o vírus do ebola


	Ebola: as autoridades do país realizaram uma reunião de emergência para coordenar um plano de resposta rápida
 (Dominique Faget / AFP)

Ebola: as autoridades do país realizaram uma reunião de emergência para coordenar um plano de resposta rápida (Dominique Faget / AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 11h56.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira um novo caso de ebola na Libéria, depois que na quinta-feira uma mulher com essa doença morreu durante sua transferência a um hospital de Monróvia, a capital do país.

Os resultados do laboratório mostraram que a mulher, de 30 anos, tinha adquirido o vírus do ebola, o que representa que este é o terceiro surto da doença na Libéria desde que o contágio original foi dado como finalizado em 9 de maio de 2015.

Perante a notícia, o ministério da Saúde da Libéria, junto com a OMS e agências associadas, mandaram uma equipe à comunidade de Monróvia na qual a mulher vivia e à clínica onde se tratou para iniciar uma investigação e identificar todos aqueles que tiveram contato com ela.

Além disso, nesta manhã as autoridades do país realizaram uma reunião de emergência para coordenar um plano de resposta rápida.

Esta é a primeira vez que volta a ser confirmado um caso de ebola no país depois que o último surto que começou entre novembro de 2015, se deu por finalizado em 14 de janeiro.

A Libéria não é o único país que ainda sofre surtos isolados da epidemia, já que a vizinha Guiné detectou oito casos nos últimos meses, originados por um contágio com sêmen de um sobrevivente, e mantém sob vigilância outros mil indivíduos.

No último dia 29 de março, a OMS decidiu anunciar que a epidemia de ebola já não constitui uma emergência sanitária de alcance internacional, porque os últimos contágios não correspondem à rede de transmissão original.

Mesmo assim, desde a organização fontes assumiram que no futuro possa haver mais casos, devido a surtos como o da Guiné, originados por sobreviventes.

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