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OMS confirma 84 mortos e 546 feridos em ataque químico na Síria

Segundo o porta-voz da Unicef, Christophe Boulierac, há pelo menos 27 crianças entre os mortos

Síria: a OMS não pode confirmar se foi usado gás sarin no ataque (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: a OMS não pode confirmar se foi usado gás sarin no ataque (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de abril de 2017 às 11h55.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que após o suposto ataque químico na última terça-feira na cidade síria de Khan Sheikhoun, na província de Idlib, 84 pessoas morreram e outras 546 ficaram feridas.

"Até a data de quinta-feira, tinham morrido 84 pessoas e 546 ficaram feridas em Idlib", afirmou em entrevista coletiva o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic.

O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Christophe Boulierac, apontou que há pelo menos 27 crianças entre os mortos.

Dos feridos, 74 foram transferidos à Turquia, entre os quais 34 mostraram "sintomas compatíveis com os da exposição a componentes químicos tóxicos e outros 40 foram tratados de ferimentos e outras doenças", explicou Jasarevic.

Uma pessoa morreu e outra se encontra em estado grave, mas a maioria dos pacientes está bem e pode receber alta, acrescentou.

Jasarevic explicou, além disso, que a OMS trabalha com seus parceiros na província de Idlib para fornecer os remédios necessários, revisar as necessidades sanitárias e assegurar que a equipe médica tenha os conhecimentos e os equipamentos para responder a um ataque deste tipo.

Tanto a OMS como o Unicef trabalham para levar medicamentos à região, especificamente atropina, um agente anticolinérgico.

A OMS esclareceu que não desempenhou "absolutamente nenhum papel nas autópsias efetuadas por legistas turcos, nem recolheu mostras ou participou de análises".

Houve, sim, um membro da OMS presente durante estes trabalhos porque estava na região para visitar hospitais, verificar o número de pacientes, avaliar as necessidades e verificar o número de mortos e feridos.

Por isso, a OMS não pode confirmar se foi usado gás sarin no ataque, como acusam vários países, que responsabilizam o exército sírio.

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